sábado, 2 de junho de 2012

COBEM 2012

Oi gente! Espero que estejam gostando do blog!! Hoje vou experimentar uma coisa nova.
Vou postar de vez em quando algumas dicas de congressos para vocês participarem! O que vocês acham?! 
Uma das muitas obrigações que temos na faculdade é adquirir horas extracurriculares, o que é quase impossível, pois tempo é o que sempre nos falta.. e congressos são uma ótima forma de consegui-las. O bom de congressos é que junto as horas ganhamos conhecimento através das apresentações e além disso podemos conhecer pessoas novas, de outras faculdades e trocar experiências e contatos!
O primeiro congresso que vou indicar aqui é o COBEM - Congresso Brasileiro de Educação Médica, o tema central deste ano será "De que médico a sociedade precisa" e acontecerá nos dias 11, 12, 13 e 14 de outubro aqui em SP mesmo, na Faculdade de Medicina da USP.

Pra quem estiver interessado, entrem em http://www.cobem2012.com.br/ e se informem! As inscrições irão até o dia do evento, porém vão aumentando de preço de mês em mês.


Nós estudantes podemos também enviar trabalhos para apresentar no congresso! O prazo de envio vai até dia 09 de julho.
Se você estuda em uma faculdade que é associada à ABEM, você também pode participar de comissões de organização do evento, informe-se na sua faculdade!


Espero que tenham gostado desta primeira dica! Beijos.

Sistema Cardiovascular

Hoje vou postar o meu assunto favorito destes tempos! Cardio =) Espero que gostem...


SISTEMA CARDIOVASCULAR



O sistema cardiovascular possui as principais funções perante a manutenção da homeostase: manter a temperatura corpórea, distribuir nutrientes, recolher excretas e transportar hormônios.
Circuito de sentido único que dirige o fluxo sanguíneo ao longo de uma rota especifica e assegura uma distribuição eficiente de gases, nutrientes, moléculas sinalizadoras, resíduos e calor. Composto por um coração e vasos sanguíneos. As válvulas do coração e das veias asseguram que o sangue flua em apenas um sentido, impedindo a reversão do fluxo sanguíneo.
A pressão gerada no coração propulsiona o sangue através do sistema continuamente. O sangue capta o oxigênio dos pulmões e os nutrientes no intestino, levando-os até as células, enquanto, simultaneamente, recolhe os resíduos celulares para excreção.
A função primaria do sistema cardiovascular é o transporte de materiais entre todas as partes do corpo. Nutrientes, água, gases, hormônios, anticorpos, restos metabólicos etc.
Cerca de 5-10 segundos após a interrupção do fluxo sanguíneos cerebral a pessoa perde a consciência. Se a distribuição de oxigênio parar por 5-10 minutos danos cerebrais permanentes ocorrerão. Os neurônios do cérebro têm alta taxa de consumo de oxigênio e são incapazes de suprir suas necessidades metabólicas de ATP por vias anaeróbias. Por esta sensibilidade à hipóxia do cérebro controles homeostáticos fazem o possível para manter o fluxo sanguíneos cerebral.


Átrio direito à ventrículo direito à artérias pulmonares à pulmões à veias pulmonares à átrio esquerdo à ventrículo esquerdo à artéria aorta à artérias menores à rede de capilares à tecidos à veias menores à veias maiores à veias cava superior e inferior à átrio direito.

-          Válvas atrioventriculares à ligadas à porção ventricular pelas cordas tendíneas que estão conectadas à músculos papilares no ventrículo. Direita = tricúspide, esquerda = bicúspide ou mitral.
-          Válvas entre ventrículos e artérias (aorta e tronco pulmonar) à válvulas semilunares: aórtica e pulmonar.

Pressão
O sangue flui através de gradientes de pressão, de regiões de maior pressão para de menor pressão. A alta pressão é criada nas câmaras cardíacas, durante a contração. O sangue flui do coração para os vasos (menor pressão), porem conforme o sangue se move pelo sistema, a pressão se perde devido ao atrito entre o sangue e a parede dos vasos. Maiores pressões nos vasos: aorta, menores pressões: veia cava.
Pressão: força exercida nas paredes do vaso que circunda o fluido, medida no coração e vasos em mmHg.
A compressão de um fluido eleva sua pressão (ex.: contração do ventrículo sobre o sangue que sairá com alta pressão do coração).
Pressão criada dentro dos ventrículos: pressão de ejeção.
Quando o coração relaxa e se expande a pressão dentro das câmaras cai.

Fluxo
O fluxo é diretamente proporcional ao gradiente de pressão (P= P1 – P2). Os seja, quanto maior o gradiente de pressão mais intenso é o fluxo.

Resistência
A resistência se opõe ao fluxo. Um aumento na resistência do vaso implicará em uma redução do fluxo. O sangue tende a ir para o caminho de menor resistência.
O fluxo é inversamente proporcional à resistência, portanto, se a resistência aumenta o fluxo diminui, e se a resistência diminui o fluxo aumenta.
Influenciada por 3 variáveis:
-          Comprimento da circulação sistêmica (cte)
-          Raio do vaso à PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA à através da vasoconstrição ou vasodilatação
-          Viscosidade do sangue (determinada pela relação entre células vermelhas e plasma e quantidade de proteínas no plasma) - cte
A resistência aumenta conforme o comprimento do vaso e a viscosidade do fluido aumentam, porém diminui conforme o raio do vaso aumenta.

Automatismo cardíaco – Regulação
Músculo cardíaco
As células do músculo cardíaco se contraem sem estímulo nervoso. A maior parte do coração é constituída por células do musculo cardíaco (miocárdio). A maior parte do musculo cardíaco é contrátil, mas cerca de 1% das células do miocárdio é especializada em gerar potenciais de ação espontaneamente. Estas células são responsáveis pela capacidade do coração em contrair sem um estimulo externo.
O sinal para a contração do miocárdio vem de células auto-rítmicas (células do marcapasso), que controlam a freqüência dos batimentos cardíacos.
O músculo cardíaco extrai cerca de 70 a 80% do oxigênio oferecido pelo sangue, essa demanda elevada não deixa nas coronárias muita reserva para suprir períodos de atividade aumentada. A única forma de aumentar a oferta de oxigênio é aumentando o fluxo sanguíneo.
As células cardíacas individuais se ramificam e unem suas extremidades às de células cardíacas adjacentes para formar uma rede complexa. Essas junções são os discos intercalares. Esses discos consistem de membranas firmemente ligadas por desmossomos que unem as células. Essas fortes conexões permitem que a força gerada por uma célula seja transferida para a célula adjacente.
Os discos intercalares contem junções comunicantes que ligam eletricamente as células, de forma que as ondas de despolarização se espalhem rapidamente, permitindo uma contração quase simultânea de todas as células.
No músculo cardíaco o potencial de ação causa a despolarização da célula e esta gera abertura dos canais de Ca++ voltagem-dependentes nas membranas, fazendo com que o Ca++ entre na célula. Devido ao processo de liberação de cálcio induzida pelo cálcio, o influxo de Ca++ estimula a liberação de Ca++ adicional armazenado no reticulo sarcoplasmático. O Ca++ liberado fornece 90% dos íons de Ca++ para a contração muscular. O Ca++ difunde-se então para o citosol, indo ate elementos contrateis, onde se ligam à troponina e iniciam o ciclo das pontes cruzadas e o movimento.


O relaxamento do músculo cardíaco ocorre quando o Ca++ se desliga da troponina, os íons são transportados de volta ao reticulo sarcoplasmático com auxilio da Ca++ ATPase. Também podem ser removidos da célula pela proteína de transporte ativo Na+-Ca++ e o Na+ que entra na célula durante esta etapa é removido pela Na+K+ ATPase.
Ao contrario da contração do musculo esquelético que é na forma de tudo ou nada a contração do musculo cardíaco é graduada, ou seja, as fibras variam a quantidade de força que geram, sendo proporcional à quantidade de pontes cruzadas que são ativadas.
As catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) influenciam na quantidade de Ca++ disponível para a contração do musculo cardíaco através da ligação aos receptores adrenérgicos β1 da membrana do musculo cardíaco. Esta ligação causa fosforilação dos canais de Ca++ voltagem-dependentes por um segundo mensageiro, causando assim maior entrada de Ca++ na célula, com isso aumentando então o numero de pontes cruzadas ativadas e gerando contrações mais fortes.




Potenciais de ação das células cardíacas

FASE 4 (repouso)à Potencial de repouso: -90mV
FASE 0 (despolarização rápida)à Despolarização causa abertura de canais de Na+ voltagem-dependentes da célula, fazendo com que ocorra entrada de Na+ e a despolarizem rapidamente. O potencial de membrana se torna mais positivo alcançando valores até +20mV.
FASE 1 à canais de Na+ se fecham e canais de K+ se abrem, a célula começa a repolarizar conforme o K+ sai.
FASE 2 à potencial de açao se sustenta em um platô. Resultante de dois eventos:
-          Diminuiçao na permeabilidade dos canais de K+ (por causa dos canais de Ca++ abertos)
-          Aumento na permeabilidade dos canais de Ca++
Os canais de Ca++ voltagem-dependentes ativados pela despolarização são abertos durante a fase 0 e 1 lentamente, quando eles finalmente se abrem o Ca++ entra na célula e ao mesmo tempo alguns canais de K+ se fecham, fazendo com que o potencial de ação se sustente em um platô.
FASE 3 à O canais de Ca++ se fecham e os canais de K+ se abrem, fazendo com que o K+ saia da célula rapidamente e ela se repolarize e volte ao seu potencial de repouso (FASE 4).
O potencial de ação mais longo nas células do miocárdio ajuda a prevenir a contração sustentada (tetania), para que o musculo possa relaxar e os ventrículos possam se encher de sangue entre as contrações.




Célula auto-rítmica (Nó sinusal, nó atrioventricular)
As células auto-rítmicas do miocárdio são capazes de gerar potenciais de ação espontaneamente na ausência de estimulo vindo do sistema nervoso. Isso ocorre porque o potencial de membrana destas células é instável, iniciando em -60mV e se elevando vagarosamente até atingir seu limiar de despolarização (-40mV). Quando o potencial de marca-passo atinge o limiar a célula gera um potencial de ação. 

A periodicidade dos potenciais de ação das células auto-rítmicas pode ser modificada alterando-se a permeabilidade das células a diferentes íons.
Ex.:
-          noradrenalina à aumenta fluxo de Ca++ à eleva a velocidade de despolarização do marca passo à atinge limiar mais rápido à aumenta freqüência de potenciais à aumenta freqüência cardíaca
-          acetilcolina à canal de Ca+ e canal de K+ à aumenta permeabilidade ao K+ e diminui ao Ca++ à hiperpolariza a célula à potencial de marca-passo tem inicio em valores mais negativos e diminui a velocidade de despolarização do potencial de marca-passo à demora mais para alcançar o limiar à diminui a freqüência cardíaca

Condução elétrica no coração
A comunicação elétrica no coração começa com um potencial de ação em uma célula auto-rítmica. A despolarização se propaga para as células rapidamente por meio das junções comunicantes presentes nos discos intercalares. A onda de despolarização é seguida por uma onda de contração.
O nó sinoatrial é um grupo de células auto-rítmicas no átrio direito junto à entrada da veia cava e é o principal marca-passo do coração. Dele sai uma via internodal que o conecta com o nó atrioventricular, situado próximo à base do átrio direito.


Do nó AV os potenciais se deslocam através das fibras do feixe de His (feixe AV) que passa pelo septo interventricular e se divide em dois ramos. As fibras se dirigem ao ápice do coração e então se dividem em pequenos ramos que são chamados de fibras de Purkinje, que se espalham entre as células contráteis.
O nó AV atrasa um pouco a transmissão dos potenciais de ação (possui menos junções comunicantes), permitindo que os átrios terminem sua contração antes que os ventrículos comecem a se contrair.
O marca-passo determina a freqüência cardíaca, pois as células do nó AS determinam a velocidade dos batimentos cardíacos.
Células do sistema de condução, do nó AV e das fibras de Purkinje têm potenciais de repouso instáveis e podem assumir a função de marca-passo em algumas condições. Entretanto, devido ao fato de seu ritmo ser inferior ao do nó AS, elas não tem a oportunidade de determinar a freqüência cardíaca. Porem se o nó SA para de funcionar o nó AV (que é o segundo mais rápido) assume o comando e a FC então se ajustará ao novo marca-passo.




Ciclo cardíaco – Eletrocardiograma

Ciclo cardíaco
É o período compreendido entre o inicio de um batimento cardíaco e o inicio do batimento subseqüente. Cada ciclo possui uma diástole e uma sístole.
·         Diástoles atrial e ventricular
Tanto os átrios quanto os ventrículos estão relaxados. Os átrios estão se enchendo e os ventrículos acabaram de completar sua contração. Conforme o ventrículo relaxa, as válvulas AV se abrem e o sangue flui dos átrios para os ventrículos. Os ventrículos relaxados se dilatam para acomodar o sangue.
·         Sístole atrial
20% do sangue que faltam para o preenchimento dos ventrículos são impulsionados com a contração atrial. O aumento da pressão gerado pela sístole atrial também impulsiona uma pequena parte de sangue de volta em direção às veias. Embora a abertura das veias se estreitem durante a contração, não há válvulas para evitar o refluxo. Sendo assim, o movimento retrogrado do sangue é observado como um pulso na veia jugular de uma pessoa normal deitada com a cabeça e o peito elevados em 30º.
·         Contração ventricular e 1ª bulha (contração isovolumétrica)
A sístole ventricular inicia no ápice do coração, fazendo com que as bandas musculares em espiral empurrem o sangue em direção à base. O sangue empurrando a porção inferior das valvas AV para cima faz com que elas se fechem para que o sangue não possa refluir para os átrios. As vibrações geradas pelo fechamento das valvas AV criam a 1ª bulha cardíaca “Tum”.
Com ambas as válvulas AV e semilunares fechadas o sangue nos ventrículos não tem para onde ir. Entretanto, os ventrículos continuam a se contrair (contração ventricular isovolumétrica). Enquanto os ventrículos contraem os átrios repolarizam e relaxam, ate que possuam uma pressão menor  do que a pressão das veias para que o sangue possa fluir pra dentro deles.
·         Ejeção ventricular
Os ventrículos se contraem gerando uma pressão suficiente para abrir as válvulas semilunares, e o sangue é empurrado através das artérias. A pressão criada pela sístole ventricular se torna a força propulsora do fluxo sanguíneo.
·         Relaxamento ventricular e 2ª bulha
Os ventrículos após sua contração se relaxam, com isso a pressão no seu interior diminui. No momento em que a pressão dentro dos ventrículos passa a ser menor que a pressão das artérias o sangue começa a refluir para o coração, fazendo com que as válvulas semilunares se fechem para impedir isso. As vibrações geradas por este fechamento constituem a 2ª bulha cardíaca “Tá”.
As válvulas AV continuam fechadas, porem conforme a pressão no ventrículo vai caindo chega a um valor inferior à pressão dos átrios e com isso as válvulas AV se abrem e o sangue que se acumulou nos átrios flui rapidamente para os ventrículos.

*a pressão na circulação pulmonar é mais baixa para que tenha tempo de haver a troca gasosa.

Eletrocardiograma - ECG
Registro da atividade elétrica do coração obtido a partir de eletrodos posicionados na superfície da pele.
·         Onda P: compreende à despolarização dos átrios
·         Complexo QRS: compreende a despolarização ventricular
·         Onda T: compreende a repolarização dos ventrículos
·         Intervalo PR: representa o tempo de retardo provocado pelo atraso do nó AV
A repolarização atrial não é representada no ECG porque esta incorporada no complexo QRS.
Contração atrial à se inicia durante a última parte da onda P e continua no segmento P-R.
Contração ventricular à se inicia logo após a onda Q e continua através da onda T.


Para obter o ECG usam-se 3 eletrodos, um positivo (perna esquerda), um negativo (braço direito) e outro neutro (braço esquerdo). Se o resultado dos potenciais de ação se mover em direção ao eletrodo positivo, então se obtém uma deflexão positiva (onda para cima), etc.
Atualmente utiliza-se ECG de 12 derivações, os 3 eletrodos dos membros, mais nove adicionais dispostos no peito e tronco, que fornecem mais informações sobre a atividade elétrica do coração.








Freqüência cardíaca (FC): medida pelo espaço entre os picos de dois complexos QRS ou pelo espaço entre uma onda P e o inicio da onda P seguinte. FC normal = 60 – 100 bpm

Curvas de volume e pressão
O fluxo vai de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão. Quando o coração contrai, a pressão aumenta e o sangue flui para áreas de menor pressão.
O lado esquerdo do coração gera pressões mais elevadas que o lado direito.
D à período de enchimento: a pressão ventricular esquerda cai abaixo da do átrio esquerdo, a válvula mitral se abre e o átrio se esvazia para dentro do ventrículo, aumentando seu volume.
A à contração isovolumétrica: que a contração ventricular começa a válvula mitral se fecha, com as válvulas AV e semilunares fechadas o sangue não tem para onde ir e o ventrículo continua a se contrair fazendo com que a pressão dentro do ventrículo se eleve rapidamente. Continua até que a pressão ventricular ultrapasse a pós-carga.
E à abertura da válvula aórtica: quando a pressão no ventrículo ultrapassa a pressão a pressão da aorta a válvula aórtica se abre.
B à período de ejeção: A pressão continua a se elevar enquanto o ventrículo se contrai ainda mais, porém o volume ventricular diminui conforme o sangue é ejetado através da aorta.
O coração não se esvazia completamente de sangue a cada contração ventricular. O que resta no ventrículo se chama volume sistólico final (VSF), que é a menor quantidade de sangue que o ventrículo contém durante o ciclo cardíaco (135ml).
à período de relaxamento: válvulas aórticas fecham depois do período de ejeção e a pressão ventricular cai abaixo da pressão diastólica.

 Diagrama de Wiggers:
Relacionando o ECG, os sons do coração, e as mudanças de pressão e volume no lado esquerdo do coração e na aorta.

Débito cardíaco
É a quantidade de sangue ejetada pelo coração em um determinado período de tempo. Alterações homeostáticas no DC são efetuadas pela mudança na FC e no volume de ejeção ou em ambos.
DC = FC x Volume de Ejeção
-          A FC é regulada por comandos do sistema nervoso autônomo e por hormônios. O SNA Simpático eleva a FC enquanto que o SNA Parassimpático a diminui. O ritmo espontâneo de despolarização do nó AS é de 90-100 vezes por minuto. Por isso para alcançar a freqüência de 70bpm é necessária a atividade basal parassimpática.
-          Volume de ejeção é quantidade de sangue bombeada por um ventrículo durante uma contração. Ele é regulado homeostaticamente. Volume de ejeção é diretamente proporcional à força gerada pela contração do músculo cardíaco. Ele é determinado pela resposta intrínseca do músculo cardíaco ao estiramento (lei de Starling), interagindo com alterações adrenergicamente controladas na contratilidade cardíaca.
A contratilidade é a capacidade intrínseca da fibra do musculo cardíaco de se contrair a um determinado comprimento da fibra. Ela é controlada pelo sistema nervoso e endócrino e aumenta na medida em que a quantidade de cálcio disponível para a contração também aumenta.
Lei de Frank-Starling: Se mais sangue chegar ao ventrículo, as fibras se alongarão mais e aumentarão a força de contração, ejetando mais sangue. O coração se adapta ao volume de sangue que chega (relação direta entre pré-carga e contratilidade, até um certo ponto). Quanto mais sangue chega ao coração, com mais força ele se contrai.


 Vasos sanguíneos
A pressão produzida pela contração do ventrículo esquerdo é acumulada nas paredes elásticas das artérias e lentamente liberada por meio da retração elástica. Esse mecanismo mantém uma pressão de pulso continua para o fluxo sanguíneo durante o tempo no qual os ventrículos estão relaxados.
As paredes dos vasos sangüíneos são feitas de camadas de musculo liso, tecido conjuntivo elástico e tecido conjuntivo fibroso. O revestimento interno de todos os vasos é por uma camada fina de endotélio.
O musculo liso organizado em camadas circulares ou espirais mantém uma contração parcial o tempo todo, criando a condição de tônus muscular. Varias substancias influenciam no tônus do musculo liso vascular, incluindo neurotransmissores, hormônios e substancias parácrinas (secretadas pelas células de revestimento endotelial dos vasos ou por tecidos adjacentes a eles).
A aorta e as artérias principais são elásticas, à medida que ficam cada vez menores as paredes mudam se tornando menos elásticas e mais musculares.
As arteríolas criam uma passagem de alta resistência para o fluxo sanguíneo arterial, e direcionam a distribuição do fluxo sanguíneo para os tecidos individuais pela contração e dilatação seletiva.
Algumas arteríolas ramificam-se em veias conhecidas como metarteríolas. Além de regular o fluxo sanguíneo através dos capilares, as metarteríolas permitem aos leucócitos irem diretamente da circulação arterial para a venosa.
Os capilares fazem troca entre o sangue e o fluido intersticial. Para facilitar a troca eles consistem em uma camada plana de endotélio, uma célula central sustentada por uma matriz acelular denominada membrana basal ou lamina basal. Este endotélio tem junções vazantes entre as células. A exceção a este padrão é o endotélio de junção de oclusão dos capilares cerebrais que criam a barreira hematoencefálica.
As veias são mais numerosas que as artérias e tem um diâmetro maior, e contem mais da metade do sangue do sistema circulatório. Elas possuem paredes mais finas para se expandir, com isso são uma forma de reservatório sanguíneo.
Angiogênese: é a criação de novos vasos e é controlada por um equilíbrio de citocinas angiogênicas e antiangiogênicas. Vários fatores de crescimento como fator de crescimento fibroblástico e fator de crescimento vascular endotelial, promovem a angiogênese. As citocinas inibem a angiogênese, como a angiostatina e a endostatina.



TROCAS NOS CAPILARES
As moléculas de sangue movem-se dentro do espaço intersticial principalmente por difusão. Água, gases e a maioria dos solutos dissolvidos passam livremente, as proteínas e células sanguíneas não.
-          Capilares contínuos: células endoteliais estão intimamente juntas, proteínas só são transportadas por transcitose. Estes capilares as barreira hematoencefálica tem junções de oclusão que protegem o tecido nervoso de toxinas.
-          Capilares fenestrados: possuem poros grandes, são encontrados principalmente nos rins e intestinos. Na medula óssea (produção de células sangüíneas) e no fígado (produção de proteínas plasmáticas) possuem fendas.
As trocas entre plasma e fluido intersticial é na maior parte das vezes feita por difusão simples e determinada por gradiente de concentração entre eles.
O sistema linfático tem a principal função de restaurar os fluidos perdidos dos capilares para a circulação sistêmica. Fendas grandes permitem que fluidos, proteínas intersticiais e partículas importantes como as bactérias sejam removidos para dentro do capilar linfático pela ação do volume de fluxo. Os vasos linfáticos esvaziam-se dentro da circulação venosa. Os linfonodos são conjuntos de células imunologicamente ativas.

Controle da PA
A pressão criada pela contração ventricular é a força condutora do fluxo sanguíneo por meio do sistema de vasos. Por sustentar a força de pressão para o fluxo sanguíneo durante o relaxamento ventricular, as artérias produzem um fluxo sanguíneo continuo ao longo dos vasos.
A pressão arterial é mais alta nas artérias e cai continuamente à medida que o sangue flui ao longo do sistema circulatório, por conta da fricção com as paredes dos vasos. Para auxiliar o fluxo sanguíneo, algumas veias possuem válvulas internas com uma única direção, impedindo o refluxo de sangue.
O retorno venoso para o coração é auxiliado pela musculatura esquelética e por bombas respiratórias.
A pressão arterial é influenciada por 2 fatores: volume de sangue total e distribuição do sangue na circulação sistêmica.
Os ajustes para o volume sanguíneo aumentado são de responsabilidade primaria dos rins. Porém se o volume sanguíneo diminui os rins não podem restaurar o fluido perdido. A única maneira de restaurar o volume de fluido perdido é por meio da ingestão de líquidos ou de infusão intravenosa.
Quando a pressão arterial cai, a atividade simpática aumenta comprimindo as veias, diminuindo sua capacidade de conter o sangue, redistribuindo o mesmo para o lado arterial da circulação.
O raio do vaso sanguíneo é o fator que mais interfere na criação de resistência ao fluxo sanguíneo. As arteríolas são o maior sitio de resistência variável na circulação sistêmica, causada pela grande quantidade de musculo liso nas paredes arteriolares. Elas são controladas tanto pelo sistema nervoso, quanto por controle local.
A musculatura lisa vascular tem a capacidade de regular seu próprio estado de contração (auto-regulação miogênica). Quando as fibras musculares lisas na parede das arteríolas distendem-se por causa do aumento da pressão arterial, a arteríola contrai-se. Esta vasoconstrição aumenta a resistência da arteríola, automaticamente diminuindo o fluxo sanguíneo. Com esta resposta as arteríolas regulam o próprio fluxo. O controle local da resistência arteriolar é mediado por substancias parácrinas liberadas do endotélio vascular e dos tecidos, como oxido nítrico.
Outra regulação são os sinais neurais (noradrenalina e acetilcolina) e os hormônios, como peptídeo atrial natriurético e angiotensina II.
Adrenalina à receptores α à reforça a vasoconstrição da noradrenalina
Adrenalina à receptores β2 (m. vascular lisa do coração, fígado e m. esquelético)à vasodilatação
A distribuição do sangue sistêmico varia de acordo com as necessidade metabólicas de cada órgão. Se uma arteríola se contrai e a resistência aumenta, o fluxo sanguíneo ao longo desta arteríola diminui. Portanto o sangue é desviado das arteríolas de alta resistência para as arteríolas de baixa resistência (via de menor resistência). O fluxo sanguíneo dos capilares pode ser regulado por esfíncteres pré-capilares.
Controle:
Centro de controle cardiovascular medular tem como função principal manter um fluxo sanguíneo adequado para o encéfalo e o coração. Os barorreceptores, são sensíveis ao estiramento, e estão nas paredes das artérias carótida e aorta. Se a PA eleva-se ocorre estiramento da membrana do receptor e com isso a taxa de disparo dele aumente, gerando uma resposta rápida por meio do controle do debito cardíaco e da resistência periférica pelo SNA.


Este foi um resuminho deste sistema tão importante para o nosso organismo =) aproveitem!! Beijos, Bons estudos!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sistema Nervoso e Neurotransmissão

Depois de entendermos a comunicação entre células através de hormônios, neuro-hormônios e neurotransmissores que agem nos diferentes compartimentos celulares veremos um sistema muito importante que utiliza de todas estas estratégias para enviar e receber informações: O Sistema Nervoso.


SISTEMA NERVOSO
Primeiramente algumas divisões importantes do Sistema Nervoso:
Divisão anatômica:

SNC: recebe, interpreta, integra e coordena a entrada e saída de sinais neurais.
SNP: conduz impulsos para a parte central do SN e para longe dela, integrando o SNC com o resto do corpo. Um feixe de fibras nervosas situadas na parte periférica do SN, unida por uma bainha de tecido conectivo, é um nervo periférico. Uma coleção de corpos de células nervosas do lado de fora da parte central do SN é um gânglio.

Divisão funcional:

-          Neurônios aferentes entram na medula espinal por meio do corno posterior.
-          Neurônios eferentes saem da medula espinal por meio do corno anterior.

Sistema Nervoso Simpático: tóraco-lombar

Sistema Nervoso Parassimpático: cervical e sacral

Células do Sistema Nervoso
  • Células da glia à células de suporte
Comunicam-se com os neurônios e uma com as outras usando sinais químicos e elétricos.
Fornecem suporte físico, metabólico e direcionam o crescimento dos neurônios.

No SNP:
-          Células de Schwann (mesma função que o oligodendrócito porém para somente um axônio)
-          Células satélites (são células de Schwann não mielinizadas, formam cápsulas de suporte ao redor dos corpos celulares dos neurônios que estão localizados nos gânglios, fora do SNC)
No SNC:
-          Oligodendrócitos (suportam e isolam os axônios pela criação de mielina)
-          Astrócitos (contatam neurônios e vasos sanguíneos e podem transferir nutrientes entre os dois, além de captar K+ e neurotransmissores a partir do liquido extracelular)
-          Micróglia (célula do sist. Imune que reside no SNC e remove células danificadas e invasores)
-          Células ependimais (células epiteliais que criam uma barreira seletivamente permeável entre os compartimentos do encéfalo).

  • Neurônios à células nervosas
São células excitáveis que geram e transportam sinais elétricos.
Os dendritos recebem e transferem sinais, podem aumentar a área de superfície de um neurônio, permitindo assim a comunicação com muitos outros neurônios.
Axônios transportam os sinais do centro integrador do neurônio para o terminal axônico. Os axônios podem se ramificar em extremidades colaterais que terminam no terminal axonico (contem mitocôndrias e vesículas membranosas cheias de moléculas neurócrinas).
Corpo celular é o centro de controle do neurônio.
O formato, número e comprimento dos axônios e dendritos variam de neurônio para neurônio.


Classificação estrutural (pelo número de processos que se originam a partir do corpo da célula):
-          Pseudo-unipolares (axônio e dendritos se fundem e criam uma longa extensão)
-          Bipolares (único axônio e um único dendrito)
-          Multipolares (muitos dendritos e axônios ramificados)


Classificação funcional:
-          Sensitivos (aferentes)
                Enviam informações sobre temperatura, pressa, luz e estímulos similares dos receptores sensitivos ao SNC.
-          Interneurônios
                 Ficam completamente dentro do SNC.
-          Eferentes
Enviam informações do SNC para o restante do corpo.


Um nervo é uma coleção de axônios que transporta informação entre o SNC, receptores e células-alvo.
Na extremidade mais distante do axônio, o sinal elétrico é usualmente transformado em uma mensagem química através da secreção de uma molécula neurócrina.
Os neurônios que secretam neurotransmissores e neuromoduladores terminam próximo às suas células-alvo, que são outros neurônios, músculos ou glândulas.
Os neurônios que secretam neuro-hormônios terminam próximos aos vasos sanguíneos para que os neuro-hormônios entrem na circulação.


Sistema Endócrino: Frequentemente o sistema endócrino interage com o Sistema Nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação.Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso atuam na coordenação e regulação das funções corporais.

NEUROTRANSMISSÃO
Todas as células vivas têm uma diferença de potencial de membrana em repouso. Potencial de membrana é um desequilíbrio elétrico que resulta da distribuição não uniforme de íons através da membrana celular.
Normalmente o Na+ e o Ca++ são mais concentrados no LEC e o K+ no LIC. Ao mesmo tempo a membrana da célula em repouso é mais permeável ao K+ do que ao Na+ ou ao Ca++, fazendo do K+ o principal determinante do potencial de repouso da membrana. Normalmente o valor do potencial de membrana nos neurônios é de -70mV dentro da célula.
Dois fatores influenciam o potencial de membrana:
-          Gradiente de concentração de diferentes íons através da membrana
-          Permeabilidade da membrana
Se um desses fatores mudar, o potencial de membrana muda, criando um sinal elétrico que pode ser utilizado para transmitir informação.
Em repouso a membrana celular é quase que impermeável ao Na+. Entretanto, se a membrana aumentar a permeabilidade ao Na+, ele irá entrar na célula, a favor de um gradiente de concentração e esta adição do Na+ positivo no LIC despolariza a membrana criando o sinal elétrico.
Já se a membrana se tornar permeável ao K+ a carga positiva é perdida, e a célula se torna mais negativa, e hiperpolariza. A célula pode hiperpolarizar se íons como Cl- entrarem na célula.
A célula muda sua permeabilidade através da abertura e fechamento de canais iônicos. O movimento de carga elétrica através da membrana despolariza ou hiperpolariza a célula e cria o sinal elétrico. O sinal elétrico pode ser:
-          Potencial graduado (sinais de força variável que percorrem curtas distancias e perdem força à medida que viajam na célula)
A força de despolarização inicial do potencial graduado é determinada pela quantidade de carga que entra na célula. Este potencial é transportado através do neurônio ate que morra ou chegue à zona de estimulo (centro de integração do neurônio). Se o potencial graduado que chegou a esta zona despolariza a membrana em um nível mínimo conhecido como limiar de voltagem, o potencial de ação é iniciado. Se a despolarização não atinge o limiar (potencial excitatório pós-sináptico subliminar), nenhum potencial é iniciado.
Se o potencial graduado despolariza a célula, ele é conhecido como potencial excitatório pós-sináptico. Qualquer estimulo que faz um neurônio disparar um potencial de ação é conhecido como excitatório.
Se o potencial graduado causa hiperpolarização da célula, ou seja, move o potencial de membrana para mais longe do valor limiar, fazendo com que o neurônio fique menos suscetível a desencadear o potencial de ação. Este potencial graduado é chamado de potencial inibitório pós-sináptico. Qualquer estimulo que torna a célula menos propensa a desencadear o potencial de ação é considerado inibitório.
-          Potencial de ação (despolarizações grandes e uniformes que movimentam-se rapidamente ao longo de grandes distancias através do neurônio sem perda de sua força).
A análise do potencial de ação mostra que eles tem despolarizações idênticas de cerca de 100mV de amplitude (a força do potencial graduado não tem influencia sobre a amplitude do potencial de ação).
Potenciais de ação são mudanças no potencial de membrana que ocorrem quando canais voltagem-dependentes se abrem, alterando a permeabilidade da membrana ao Na+ e ao K+.


Fase de origem do PA: potencial graduado chega a zona de estimulo e despolariza a membrana ao seu limiar à célula despolariza à canais de Na+ voltagem-dependentes se abrem e a membrana torna-se mais permeável ao Na+ à Na+ para dentro da célula à despolariza a membrana à fica progressivamente positiva à em direção ao pot de equilíbrio do Na+ que é +60mV à antes de chegar ao +60mV canais de Na+ se fecham à pico do pot de ação é de +30mV.
Canais de Na+ à canais de ativação e canais de inativação
Fase de queda do PA: canais de K+ voltagem dependentes abrem em resposta a despolarização à k+ para fora da célula à potencial de membrana torna-se mais negativo à canais de k+ se fecham lentamente à repolariza em -70mV 




SINAPSE: ponto no qual o neurônio encontra sua célula-alvo.
Possui 3 partes:
-          Terminal axonico da célula pré-sináptica
-          Fenda sináptica
-          Membrana da célula pós-sináptica
Um neurônio pode influenciar múltiplos neurônios, ou muitos neurônios podem afetar a função de um único neurônio.
As sinapses são classificadas em elétricas e químicas dependendo do tipo de sinal que passa entre as células.
-          Elétricas
Passam o sinal elétrico ou corrente diretamente do citoplasma de uma célula para outra através de junções comunicantes. A informação pode fluir em ambas as direções. Ocorrem principalmente no SNC. Também são encontradas nas células da glia, mm cardíaco e liso. A vantagem é a condução rápida.
-          Químicas
Utilizam neurotransmissores. O cálcio é o sinal para a liberação de neurotransmissores na sinapse.
1.       Onda de despolarização de um potencial de ação chega ao terminal axonico.
2.       Desencadeia uma seqüência de eventos. A membrana do terminal axonico possui canais de Ca++ voltagem-dependentes que se abrem em resposta à despolarização.
3.       Íons de Ca++ movem-se para dentro da célula
4.       Íons de Ca++ ligam-se a proteínas regulatórias que medeiam a fusão da membrana da vesícula à membrana da célula, iniciando a exocitose.
5.       Vesículas sinápticas liberam o neurotransmissor na fenda sináptica
6.       Ligam-se aos receptores na membrana da célula pós-sináptica
7.       Resposta é iniciada na célula pós-sináptica



Os neurônios ligam-se entre si formando vias reflexas, na maioria das vias, os neurônios se comunicam através de sinais químicos denominados neurotransmissores liberados através de uma fenda denominada sinapse. Em algumas vias, os neurônios são ligados por junções comunicantes permitindo que os sinais elétricos passem diretamente de uma célula a outra.
Os neurônios podem liberar: neurotransmissores, neuromoduladores ou neuro-hormônios. Os neurotransmissores e neuromoduladores atuam como substancias parácrinas. Os neuro-hormônios como endócrinas, pois são secretados dentro do sangue e distribuídos para todo o corpo.
Neurotransmissores atuam em uma sinapse geralmente, os neuromoduladores em sítios não sinápticos.
Neurotransmissores:
-          Acetilcolinas
-          Aminoácidos
-          Aminas derivados de aminoácidos
-          Polipeptídios
-          Purinas
-          Gases
-          Lipídios

A maioria é encontrada no SNC, 3 primários são encontrados no SNP: acetilcolina, noradrenalina e adrenalina.
Acetilcolina: os neurônios que secretam ACh e os receptores que se ligam a ela são chamados de colinérgicos.
Aminas: o aminoácido tirosina é convertido em dopamina, noradrenalina e adrenalina. Todos neurotransmissores funcionam também como neuro-hormonios quando secretados pela medula da adrenal. Os neurônios que secretam noradrenalina são chamados de adrenérgicos. Alem destes tem a serotonina, sintetizada a partir do triptofano e a histamina, a partir da histadina. Todos são ativos no SNC, e a noradrenalina é o principal do SNAS.
Aminoácidos: glutamato (NT excitatorio primário do SNC), aspartato, GABA (principal NT inibitorio) e a glicina (NT inibitório).
Polipeptídeos: substancia P (vias de dor), peptidios opióides (encefalinas e endorfinas, medeiam a analgesia), CCK, vasopressina e peptídeo atrial natriurético.
Purinas: adenosina, AMP e ATP podem atuar como NT.
Gases: oxido nítrico (NO), difunde-se para dentro da célula sem se ligar à receptor de membrana, se liga a proteínas.

Neurohormônios:
São substancias secretadas por um neurônio atingindo diretamente a circulação sanguínea. Uma célula nervosa gera um sinal elétrico, mas a substância química liberada em resposta ao sinal elétrico vai até o sangue para ser amplamente distribuída ao invés de atingir um alvo especifico. Ele não é produzido por uma célula endócrina (hormônio clássico) e sim por um neurônio. Os neurohormônios podem, porém atuar em células endócrinas provocando a liberação de hormônios clássicos.
Modelos básicos das vias de controle nervoso, endócrino e neuroendócrino:

Tipos de neuro-hormônios:
-          Neuro-hormônio da neurohipófise sintetizados no hipotálamo: oxitocina e ADH (vasopressina)
-          Neuro-hormônios liberados pelo hipotálamo para controlar a liberação de hormônios pela adeno-hipófise: TRH (influencia na liberação de TSH pela hipófise anterior), GnRH (influencia na liberação de FSH e LH pela hipófise anterior)
-          Catecolaminas sintetizadas por neurônios modificados que compõem a medula adrenal

Espero que ajude!! Beijos, bons estudos =)